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Desocultando o Oculto



domingo, 29 de maio de 2011

Verdades & mentiras sobre o pacto com o Demon

Uma instigante figura mitológica tem atravessado a história da humanidade sob várias manifestações encarnando o princípio do mal, que em cada cultura adquire diferentes denominações: Satã, Lúcifer, Demônio, Diabo para os cristãos; Loki para os nórdicos; Exu para os africanos; Maya para os budistas; Karna para os Indus, etc.
O que é o mal?
Alguns dos simbolismos mais persistentes relacionam o mal a vapores de enxofre, chifres, caras e bocas aterrorizantes, mas os exegetas do mal garantem que não necessariamente ele exibe tais pejorações, e mais ainda, pode assumir figuras acima de qualquer suspeita.

Então, muito além das aparências, o mal é o resultado das escolhas que cada um exerce usando a sua capacidade de livre arbítrio.

O que é o Diabo?
Para os crentes, ele é a encarnação do demônio, porém, ateus e não Cristãos não estão livres deste personagem bíblico, pois o mal grassa por aí no mundo, independentemente de profissão religiosa.

É possível fazer um pacto com o Diabo?
Não obstante instituições e Sites oferecerem serviços de mediação entre pactuadores e o cramulhão, ninguém precisa recorrer a estes punguistas de bolsos alheios, já que a coisa mais normal do mundo é fazer pactos com o Diabo, tanto que os fazemos cotidianamente.

Para tentar fugir do sectarismo e dos dogmas religiosos, é mais salutar conceituar Diabo como a malversação do sentido da vida. Assim, o Mal se consubstancia nos desejos realizáveis a qualquer preço:

1º exemplo: estávamos numa fila de banco e entabulamos conversa com um homem. Numa certa altura do diálogo ele nos confidenciou: “eu não me importaria de ter um problema cardíaco, desde que tivesse bastante dinheiro”. Prás, estava feito o pacto com o demônio!

2º exemplo: inúmeras celebridades tem sido acusadas de terem feito pactos com o Diabo em troca do sucesso. Ora, o sucesso a qualquer preço é justamente, além do dinheiro, um dos maiores desejos que levam as pessoas a sacrificar qualquer coisa na vida para obtê-lo. Mesmo sem ter provas de que tais pactos existam, é intrigante observar como surgem do nada algumas carreiras meteóricas rumo ao sucesso.

3º exemplo: as pessoas que entraram em contato direto com o Diabo, retratam comumente um sujeito bem apessoado a lhes oferecer os resultados da Loteria do dia seguinte. Isto significa que a personificação do mal está relacionada invariavelmente ao ganho súbito de dinheiro, sucesso, fama, conquistas, riquezas, prestígio, enfim, conquistas materiais.

O que há de mal em lutar por fama e dinheiro?
Tudo depende dos valores apostados. Em pactos deste tipo há sempre um toma lá, da cá. Simbolicamente, a literatura nos traz o exemplo da tragédia de Fausto de Goethe, em que o personagem vende a sua alma ao Diabo. Eis um preço digno a pagar, uma alma que pode ser traduzida como saúde, desfrute familiar, amor, alegria de viver, sono, família, saúde dos filhos, etc. Quando você está disposto a sacrificar qualquer valor sagrado da sua vida para a satisfação dos seus desejos, então está apto a fechar um pacto a valer com o Demo.

E o Diabo paga o prometido?
Os diversionistas alardeiam que graças às suas características de enganador, mentiroso e prestidigitador, o Diabo jamais pagaria o prometido no pacto, logo, seriam falsos todos os pactos atribuídos a muitas celebridades, pois elas não nunca teriam recebido a fama como pagamento.

Todavia, há indícios de que o Diabo sempre cumpre o prometido quando a contrapartida é tentadora, por assim dizer. Então não seria de mau tom imaginar que há muita gente brilhando no showbusiness, turbinadas por contratos inconfessáveis.

Conclusões.
Um aviso aos milhares de navegantes incautos dispostos a fazer agorinha mesmo um pacto milionário com o Diabo: a grande maioria das almas dos pretendentes já foi comprada e, via de regra, o demônio pagou por elas apenas um prato de lentilhas.

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