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Desocultando o Oculto



domingo, 10 de julho de 2011

CRIMES NO VATICANO - O ASSASSINATO DE JOÃO PAULO I



Por David Yallop
Tarde da noite de 28 de setembro ou cedo na manhã de 29 de setembro de 1978, o Papa João Paulo I, Albino Luciani, conhecido como o Papa Sorriso, morreu quando fazia apenas 33 dias que fora eleito. A causa da morte — sem o laudo pericial de uma autópsia — foi anunciado pelo Vaticano à imprensa mundial como tendo sido um "infarto do miocárdio". David Yallop começou a investigar essa morte a pedido de pessoas residentes na Cidade do Vaticano, inconformadas com o silêncio que pesava sobre as verdadeiras circunstâncias a respeito da descoberta do corpo do Papa. Durante a contínua e intensa pesquisa que realizou nos três anos seguintes, Yallop iria descobrir — como Albino Luciani havia descoberto durante seu pontificado — a existência de uma cadeia de corrupção, ligando figuras de proa nos círculos financeiros, políticos, clericais e do crime numa conspiração de âmbito mundial. Um feroz inimigo da corrupção, a despeito de seu modo humilde e cortês, Albino Luciani não chegou a viver para colocar em ordem a casa que agora chefiava. O novo Papa havia iniciado uma revolução. Havia ordenado uma investigação no Banco do Vaticano, e especificamente nos métodos empregados pelo seu Presidente, o Bispo Paul Marcinkus. Ele estava a ponto de efetuar uma radical mudança de postos no staff do Vaticano e havia discutido uma lista de remoções com o seu Secretário de Estado, o Cardeal Jean Villot (cujo nome constava da lista), na última noite da sua vida. Essa lista tinha relação direta com outra em poder do Papa — uma lista de clérigos dentro do Vaticano que pertenciam à Maçonaria — fato que por si só justificava imediata excomunhão da Igreja Católica Romana. Luciani sabia também de um informal e ilegal ramo da Maçonaria, chamado P2, que se estendendo muito além dos limites da Itália, na sua acumulação de riqueza e poder, havia certamente penetrado no Vaticano, envolvendo padres, bispos e até mesmo cardeais. Causava, porém, alarme talvez ainda maior o fato de que Luciani estava planejando adotar uma posição liberal na controvertida questão do controle da natalidade. Em flagrante contraste com a impressão mais tarde dominante da inflexibilidade do Papa com respeito a esse tópico, Luciani havia de fato planejado receber no mês seguinte uma delegação do Congresso americano enviada pelo Departamento de Estado para discutir a questão do controle populacional. Seis homens em particular tinham razões poderosas para quererem controlar as atividades do Papa João Paulo I. Além do Bispo Marcinkus e do Cardeal Villot, no Vaticano, o banqueiro siciliano Michele Sindona estava em Nova York resistindo às tentativas do Governo Italiano de conseguir sua extradição A rede de irregularidades no Banco do Vaticano, que a nova ivestigação do Papa iria inevitavelmente revelar, incluia a "lavagem" do dinheiro da Máfia, com isso levando o assunto de volta a Sindona, através de suas antigas ligações com Roberto Calvi. Em Chicago, o chefe da mais rica arquidiocese do mundo, Cardeal Cody, estava a pique de ser removido pelo novo Papa. Sobre pelo menos três desses homens pairava a sombra de um outro, Licio Gelli — o "Titereiro", que controlava a loja maçônica P2 e através dela controlava a Itália. As revelações de David Yallop mostram em detalhes as atividades financeiras criminosas que levaram ao suborno, chantagem e, indo além em mais de uma oportunidade, ao assassinato. Yaliop está convencido de que o assassinato era o destino que aguardava o Papa João Paulo I, Albino Luciani, e apresenta neste livro as provas de sua convicção. O primeiro livro de David Yallop, To Encourage the Others (Para Encorajar os Outros), levou o Governo Britânico a reabrir um caso de homicídio, cujo processo estava oficialmente encerrado na justiça havia 20 anos. O livro provocou acalorados debates na TV inglesa, na Câmara dos Lordes e pronunciamento de diversos escritores, restando ao fim da polêmica a convicção pública de que houvera um grave erro judiciário. Seu segundo livro, The Day the Laughter Stopped (O Dia em que o Riso Parou), foi aclamado nos dois lados do Atlântico como a biografia definitiva e a reabilitação póstuma do comediante do cinema mudo Roscoe (Fatty) Arbuckle, que ficou conhecido no Brasil com o apelido de Chico Bóia. Essa obra esclareceu o mistério de um homicídio praticado havia 50 anos. Deliver Us From Evil (Livrai-nos do Mal) foi estimulado pelo desejo de Yallop de pôr um homem na cadeia, o tristemente célebre Estripador de Yorkshire, homicida que durante mais de cinco anos zombou dos esforços da policia britânica para identificá-lo. As conclusões do autor, certíssimas, resultaram na prisão do criminoso, após uma série horrenda de crimes em que as vítimas foram sempre mulheres. Pouco depois disso, David Yallop, nascido católico romano, foi solicitado a investigar a morte do Papa João Paulo I. PrefácioEste livro, o produto de quase três anos de pesquisas intensivas, não existiria sem a ajuda ativa e a cooperação de muitas pessoas e organizações. Muitas delas só concordaram em ajudar sob a condição rigorosa de que não seriam publicamente identificadas. Como aconteceu em outros livros que escrevi anteriormente, em circunstâncias similares, respeito os seus desejos. Neste momento, há uma necessidade ainda maior de proteger suas identidades. Como ficará patente ao leitor, o assassinato é uma seqüela freqüente dos eventos aqui relatados.Uma parcela considerável desses assassinatos permanece oficialmente sem solução. Ninguém deve duvidar de que os indivíduos responsáveis por essas mortes possuem a capacidade de assassinar novamente. Revelar os nomes dos homens e mulheres que me proporcionaram uma ajuda crucial e que agora correm um grande risco seria um ato de irresponsabilidade criminosa. Tenho com eles uma dívida particular. Os motivos para divulgarem uma ampla gama de informações foram muitos e variados, mas ouvi repetidamente o comentário: "A verdade deve ser revelada. Se você está disposto a contá-la, então que assim seja." Sinto- me profundamente grato a todos e também às seguintes pessoas, que classifico com o maior respeito como a ponta do iceberg: Professor Amedeo Alexandre, Professor Leonardo Ancona William Aronwald, Linda Attwell, Josephine Ayres, Dr. Alan Bailey, Dr. Shamus Banim, Dr. Derek Barowcliff, Pia Basso, Padre Albe BeIli, Cardeal Giovanni Beneili, Marco Borsa, Vittore Branca, David Buckley, Padre Roberto Busa, Dr. Renato Buzzonetti, Roberto Calvi, Emilio Cavaterra, Cardeal Mario Ciappi, Irmão Clemente, Joseph Coffey, Annaloa Copps, Rupert Cornwall, Monsenhor Ausilio Da Rif, Dr. Giuseppe Da Ros, Maurizio De Luca, Danielli Doglio, Monsenhor Mafeo Ducoli, Padre François Evain, Cardeal Pericle Felici, Padre Mario Ferrarese, Professor Luigi Fontana, Mario di Francesco, Dr. Cano Frizziero, Professor Piero Fucci, Padre Giovanni Gennari, Monsenhor Mario Ghizzo, Padre Carlo Gonzalez, Padre Andrew Greeley, Diane Haíl, Dr. John Henry, Padre Thomas Hunt, William Jackson, John J. Kenney, Peter Lemos, Dr. David Levison, Padre Diego Lorenzi, Edoardo Luciani, William Lynch, Ann McDiarmid, Padre John Magee, Sandro Magister, Alexander Manson, Professor Vincenzo Masini, Padre Francis Murphy, Anna Nogara, Monsenhor Giulio Nicolini, Padre Gerry O’Collins, Padre Romeo Panciroli, Padre Gianni Pastro, Lena Petni, Nina Petri, Professor Pier Luigi Prati, Professor Giovanni Rama, Roberto Rosone, Professor Fausto Rovelli. Professor Vincenzo Ruili, Ann Ellen Rutherford, Monsenhor Tiziano Scalzotto, Monsenhor Mario Senigaglia, Arnaldo Signoracci, Ernesto Signoracci, Padre Bartolomeo Sorges, Lorana Sullivan, Padre Frances- co Taifarel, Irmã Vincenza, Professor Thomas Whitehead, Phillip Willan. Também agradeço às seguintes organizações: Residência Agostiniana, Roma, Banco San Marco, Banco da Inglaterra, Banco para Pagamentos Internacionais, Basiléia, Banco da Itália, Biblioteca Católica Central, Catholic Truth Society, Departamento de Polícia da Cidade de Londres, Departamento de Comércio, Biblioteca de Estatística e Mercado, o English College, Roma, Bureau Federal de Investigações a Universidade Gregoriana, Roma, New Cross Hospital Poisons Unit, Opus Dei, a Sociedade Farmacêutica da Grã-Bretanha, Tribunal do Distrito de Nova York, Tribunal de Luxemburgo, Departamento de Estado Norte-Americano, Imprensa Oficial do Vaticano, e Rádio do Vaticano. Entre aqueles a quem não posso agradecer publicamente estão os residentes na Cidade do Vaticano, que me procuraram e me iniciaram na investigação dos acontecimentos envolvendo a morte do Papa João Paulo I, Albino Luciani. O fato de que homens e mulheres que vivem no coração da Igreja Católica não podem falar abertamente e ser identificados é um comentário eloqüente sobre a situação no Vaticano. Não tenho a menor dúvida de que este livro será atacado por alguns e rejeitado por outros. Será encarado por muitos como uma agressão à fé católica em particular e ao cristianismo em geral. Mas não é nada disso. Até certo ponto, é uma acusação a homens especificamente indicados, que nasceram católicos, mas nunca foram cristãos. Como tal, este livro não ataca "A Fé" dos milhões de devotos da Igreja, pois, o que eles consideram sagrado é muito importante para deixarem nas mãos de homens que conspiraram para arrastar a mensagem de Cristo para a lama — uma conspiração que alcançou um tenebroso sucesso. Como já expliquei antes, tenho uma dificuldade insuperável quando confrontado com a tarefa de revelar fontes específicas para fatos e detalhes específicos. Não posso revelar quem exatamente me disse o quê, uma vez que as fontes de informações devem permanecer secretas. Mas posso garantir ao leitor que todas as informações, fatos e detalhes foram conferidos pelo menos duas vezes, não importando qual fosse a fonte. Se houver qualquer erro a responsabilidade é toda minha. Tenho certeza de que haverá comentários porque relato conversas de homens que morreram antes de minhas investigações começarem. Como eu poderia saber, por exemplo, o que se passou entre Albino Luciani e o Cardeal Villot no dia em que discutiram a questão do controle da natalidade? Não existe no Vaticano uma audiência particular que permaneça absolutamente particular. Os dois homens simples- mente conversaram depois com outros a respeito. Essas fontes secundárias, às vezes com opiniões pessoais profundamente divergentes sobre a questão discutida pelo Papa e seu Secretário de Estado, proporcionaram a base para as palavras atribuídas. Nenhum dos diálogos neste livro é fruto da imaginação, assim como os eventos aqui transcritos.

Um comentário:




  1. Decrepito poesia al Vaticano (Poema em Italiano/Silas Correa Leite)

    "... Se fossi il Papa, vendere tutto
    dare tutto ai poveri affamati dell'Africa
    e lasciare il mondo a predicare Cristo ".

    Millor Fernandes, 60 anni
    ............................................

    Confessate i vostri crimini
    Prima che sia troppo tardi
    Se non è già in ritardo per ...
    Confessa i tuoi organizzato vita criminalità irregolari di detenuti
    Le tane
    Il dogma, si trova e la storia dei palazzi cancro ingiuste, pompa impuniti, statue e scrigni - e serpenti
    Covo di ladri.

    Confessate i vostri crimini
    Anche se si tratta di terrore
    Nuda verità ...
    La predicazione della viltà dell'impero patetico e disgustoso imposto nella storia
    Le mafie
    Santi tuoi inventato bande, circhi e mezzi di comunicazione fine a se stesso marialização come l'inizio del cristianesimo puro
    Cristianesimo corrotto.

    Confessate i vostri crimini
    Cristo ha fatto un totem
    Herd spurie ...
    La chiesa ortodossa neopaganesimo aggiungere l'idolatria e la schiavitù
    Il tuo gruppo
    Le crucifixações eterne non rilascio, la morte - il nazismo Inquisizione, pedofilia, e decrepito d'oro corona - Cristo è un'altra cosa
    Chiesa inferno.

    Confessate i vostri crimini
    Consigli di falsi profeti
    I corvi della fede ...
    Dal momento che i falsi segreti di Fatima e di altri idolatria fanatica
    Il cancro
    Nella storia di sostenere la morte di milioni di indiani, neri, colonizzato dalla croce di un Dio che non avrebbe mai potuto essere Dio
    Vaticano covo di vipere

    Confessate i vostri crimini
    La fine è vicina
    L'ultima tromba suonerà
    Il falso infallibilità; impurità spirituale, senza la santità, il buio
    Le cantine
    I vostri vassalli drogato dalla pompa che non ha nulla a che fare con i fondamenti della fede, l'umile cristiano, deboli e degli oppressi ...
    I vostri dogmi falsi
    .......................................

    Confessate i vostri crimini
    Confessate i vostri crimini
    La fede è un'altra cosa
    L'ignoranza del vero amore di Cristo genera mostri ...

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    Silas Correa Leite - E-mail: poesilas@terra.com.br.


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